Morava numa floresta
grande, uma borboleta azul muito linda.
Seu corpinho era todo azul e em suas asinhas haviam uns pontinhos pretos.
Era especial e sabia muito bem disso.
Toda vez que passava voando, outras borboletas paravam para vê-la. Sentia-se muito importante sendo portadora de tanta beleza.
Porém como ninguém é perfeito, a borboleta azul era muito muito apressada.
Estava sempre voando de um lado para outro, mesmo que fosse sem ter o que fazer.
Seus amigos diziam para ela ter mais cuidado, porém era mesmo uma apressada.
Certo dia resolveu voar para mais longe.
Ah, dizia:
-Estou cansada de ficar só nesta floresta.
Pensou assim e partiu em direção a cidade.
Chegando lá, viu uma enorme casa toda iluminada.
Não conhecia nada, pois nunca havia visto uma casa.
Imediatamente foi atraída pelas luzes das vidraças.
Lá foi ela em direção à janela que não estava aberta, era uma grande vidraça.
Pum... Bateu com o corpinho inteiro na janela!
Suas asinhas ficaram grudadas e ela não conseguia sair!
Meu Deus que fazer, pensava a borboleta azul.
Foi quando resolveu respirar devagar e prestar atenção para ver o que faria.
Não fique assustada pensava.
Olhando para dentro da casa viu um grupo de crianças sentadas no chão, num imenso tapete redondo.
Ora, que estariam fazendo?
Brincando naturalmente.
Foi quando um dos meninos levantou-se e saiu correndo na sala.
Não corra disse uma senhora que estava sentada lá também.
Não deu tempo o menino espatifou-se no chão igualzinha a borboleta na vidraça...
A pressa, o que é a pressa?
Dizia a senhora atendendo o menino.
Você tem que aprender a fazer as coisas mais devagar, não há necessidade de sair correndo, de chegar primeiro de falar antes...
Tudo isto é pressa demais!.
Às vezes sei que precisamos nos apressar, mas não é sempre.
Limpou o raspão do joelho do menino que voltou a sentar com os colegas bem mais calmos agora.
E eu pensava a borboleta que faço?
Quem me ajuda?
Foi quando pensou em ficar quietinha e ai então as asinhas começaram a se soltar do vidro.
Assim mesmo esperou mais um pouco até que percebeu que podia se mexer por inteira.
Saiu voando rapidinho para a floresta e acho que a lição valeu, tanto para ela como para o menino.
É dizia minha vovó, quem tem pressa, perde a testa!
Gostaram da historinha?
Não precisa responder, não tem pressa!
Marlene B. Cerviglieri
Seu corpinho era todo azul e em suas asinhas haviam uns pontinhos pretos.
Era especial e sabia muito bem disso.
Toda vez que passava voando, outras borboletas paravam para vê-la. Sentia-se muito importante sendo portadora de tanta beleza.
Porém como ninguém é perfeito, a borboleta azul era muito muito apressada.
Estava sempre voando de um lado para outro, mesmo que fosse sem ter o que fazer.
Seus amigos diziam para ela ter mais cuidado, porém era mesmo uma apressada.
Certo dia resolveu voar para mais longe.
Ah, dizia:
-Estou cansada de ficar só nesta floresta.
Pensou assim e partiu em direção a cidade.
Chegando lá, viu uma enorme casa toda iluminada.
Não conhecia nada, pois nunca havia visto uma casa.
Imediatamente foi atraída pelas luzes das vidraças.
Lá foi ela em direção à janela que não estava aberta, era uma grande vidraça.
Pum... Bateu com o corpinho inteiro na janela!
Suas asinhas ficaram grudadas e ela não conseguia sair!
Meu Deus que fazer, pensava a borboleta azul.
Foi quando resolveu respirar devagar e prestar atenção para ver o que faria.
Não fique assustada pensava.
Olhando para dentro da casa viu um grupo de crianças sentadas no chão, num imenso tapete redondo.
Ora, que estariam fazendo?
Brincando naturalmente.
Foi quando um dos meninos levantou-se e saiu correndo na sala.
Não corra disse uma senhora que estava sentada lá também.
Não deu tempo o menino espatifou-se no chão igualzinha a borboleta na vidraça...
A pressa, o que é a pressa?
Dizia a senhora atendendo o menino.
Você tem que aprender a fazer as coisas mais devagar, não há necessidade de sair correndo, de chegar primeiro de falar antes...
Tudo isto é pressa demais!.
Às vezes sei que precisamos nos apressar, mas não é sempre.
Limpou o raspão do joelho do menino que voltou a sentar com os colegas bem mais calmos agora.
E eu pensava a borboleta que faço?
Quem me ajuda?
Foi quando pensou em ficar quietinha e ai então as asinhas começaram a se soltar do vidro.
Assim mesmo esperou mais um pouco até que percebeu que podia se mexer por inteira.
Saiu voando rapidinho para a floresta e acho que a lição valeu, tanto para ela como para o menino.
É dizia minha vovó, quem tem pressa, perde a testa!
Gostaram da historinha?
Não precisa responder, não tem pressa!
3 comentários:
Gostei muito do ditado da sua avó... é bem assim, mesmo.
A história é muito bela.
Um grande abraço!!!
Pedro, adorou a história! Foi ótimo ele é muito apressado!!
Com carinho
Pedro e Amara
Dora,que lindeza de história!bjs e boa semana pra vc!
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