A menina que queria o Sol
Isabele, cansada de tanto ver chover, sem chance de
brincar, pois sua mãe sempre falava “brincar lá fora só com dia de sol”. Ela
não se conformava de ver seu belo jardim pela janela do seu quarto, ver as goteiras fortes sem poder
sair, andar de bicicleta, brincar com seu cãozinho Tofer.
Já estava enjoada de ficar dentro de casa após ás aulas;
brincava de bonecas, desenhava e o tempo chuvoso, nem um raiozinho de sol. Ela
perguntou à sua mãe:
─ Mamãe, por que o sol não vem, onde ele está que
não dar as caras, estou de saco cheio de tanta chuva?
─ Isabele minha filha, não fale assim da chuva,
faz parte da natureza, chover para as plantas, árvores, hortas, para produção
de grãos, o alimento nosso de cada dia ,a florada e termos água no solo.
─ Mas, tantos dias assim? Eu quero
sooooooooooool !!!!.
─Tenha paciência, logo ele vai aparece r por aqui.
Passou
dias e mais dias de muita chuva e temporal, triste Isabele começou a desenhar o
sol de tudo o que é maneira: carrancudo, dormindo, sorrindo... E foi colando na
parede do seu quarto.
A
sua mãe quando viu os desenhos ficou encantada e elogiou a filha:
─ Que lindo Isabele, quem sabe assim o sol fica contente e dar o ar
da graça de aparecer.
Com
isso, foi se alegrando, vendo a sua obra de arte se expandir. Imaginava que
assim podia matar o tempo e aconteceu mesmo.
Numa manhã de sábado, acordou com o canto dos
passarinhos na ameixeira junto a sua janela, abriu seus olhos
de brechinhas, lentamente , sentiu o os raios de sol no seu rosto, abriu
um belo sorriso e agradeceu a Deus pelo aquele belo amanhecer, percebeu então,
as primeiras flores daquela árvore que dava fruto e agradeceu também pela chuva
causadora de brotar o verde no seu jardim.
─E chuva você também é bem vinda, mas não com
muito exagero.
Dora
Duarte
3 comentários:
Dorinha, simplesmente, amei teu novo conto. PARABÉNS!
Beijos da Clau
testando comentário; Dora
Lindo, li e comentei lá no blogue da minha também nova amiga, Anne!
Prazer em estar por aqui,
Grande abraço!
Ivone
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