Coisas de Criança

Coisas de Criança é...Brincar

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Contos, poesias,brincadeiras tradicionais, cantos e cantigas de roda, para gente miúda e graúda, desde que deixe a criança que existe em você se soltar.

sábado, 23 de março de 2013

O CASAMENTO DA VASSOURA (conto)

                                                                             imagem do google
O CASAMENTO DA VASSOURA

(Marlene B. Cerviglieri)

 

Ali guardadinha estava a vassoura num cantinho do armário. Às vezes a tiravam e dançava muito pela casa ou quintal, ficando até tonta de tanto ir pra lá e pra cá. Mas depois ficava no cantinho até tristonha mesmo. Um dia, porém, ouviu uma vozinha que a chamava:
- Dona Vassoura, oh dona vassoura está me ouvindo?
- Sou eu, a dona Pazinha aqui do outro lado.
- Sim, estou ouvindo - disse a Vassoura até meio assustada.
- Tenho um recado para a senhora, do senhor Rodo.
- De quem?
- É do senhor Rodo.
- Ele mandou lhe dizer que gostaria de casar com a senhora!
- O que devo responder a ele?
- Ora - disse a Vassoura, pega de surpresa - Eu casar com o senhor Rodo?
- É sim. Pense e depois me dê a resposta, é só me chamar.
Dona Vassoura ficou inquieta, pensou, pensou...
- Sozinha aqui pelo menos vou ter um companheiro, nada tenho a perder, até que ele é bem simpático pois já o vi algumas vezes brincando na água.
Mais tarde a noitinha dona Vassoura chamou dona Pazinha e disse-lhe:
- Bem diga a ele que aceito, mas como será o que vamos fazer?
- Não se preocupe nós vamos arranjar tudo para o casamento.
E assim foi.
Fizeram, primeiro, a lista dos padrinhos e convidados.
- Ouça dona Vassoura, os padrinhos de seu casamento serão: o senhor Balde e eu. As daminhas serão as Flanelinhas que estão todas felizes pelo evento.
- O senhor Papel Higiênico ficou de enfeitá-la e fará uma grinalda bem linda, ele prometeu.
- O ambiente será todo perfumado pois, os Senhores Desinfetantes se incumbirão de fazê-lo. - No mais, todos os outros moradores deste armário vão contribuir. Os senhores Panos de Chão, os Tapetes, até o Sr Desentupidor irá colaborar.
- Pelo jeito já está tudo combinado, não é mesmo dona Pazinha?
- É sim. Vamos marcar para a próxima noite, certo?
- Sim, combinado.
A noite veio e o casamento foi realizado com muita simplicidade. Dona vassoura toda enfeitada. O noivo, Senhor Rodo, com a ajuda do Senhor Pano de Chão, estava muito bem enrolado, muito elegante.
Os convidados estavam felizes e a festa foi até de madrugada.
No dia seguinte, quando foi aberto o armário, estava tudo diferente!
- O que aconteceu aqui? Pensou a dona da casa...
A vassoura toda enfeitada de papel higiênico, o rodo fora do lugar...
Fechou a porta do armário e esqueceu o assunto, mas que era estranho era...
Lá dentro os convidados começavam acordar da festa de ontem, ou seja, do casamento da Vassoura...

 
                                         Postado por Dora Duarte
 

 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Simplicidade de Maria(poesia)


              
                              
Candura de menina,

Caminha com pequenos passos

Entre flores primaveris,

Em perfeita harmonia
 

Olhar de pureza à natureza.

Ora despertados com alegria

Seus cincos sentidos

Em formas de aprendizado...

No pequenino mundo de Alice

Peixinho é peixão,

Florzinha  é” Florzona”

Isto pensa sua cabecinha,

E o coração em sintonia

Na simplicidade dela

Simplicidade de  Maria .

                                                                    
                                                                      Dora Duarte

 

 

quarta-feira, 13 de março de 2013



sexta-feira, 8 de março de 2013

História cantada(Ciranda de anel)


                                               Vamos cirandar crianças!!!

Ciranda de anel
 

Perdi meu anel no mar
não pude mais  encontrar.
E o mar, me trouxe a concha,
de presente prá me dar.
Perdi meu anel no mar...
Olha a ciranda!
É debaixo do sol...
É debaixo da lua...
Bem no meio da praia,
bem no meio da rua.
Pé esquerdo prá frente,
pé esquerdo prá trás
Olha a onda do mar na
minha mão,




eu vou fazer uma onda do
mar.
É o peixinho que pula sem
parar,
mergulhando no azul da
onda do mar.

É a ciranda do anel que eu
vou dançar,
até o dia clarear.
Uma vez chorei na praia,
prá um anel que se perdeu
Meu anel que virou concha,
nunca mais apareceu.
Parou na goela da baleia,
ou foi pro dedo da sereia,
ou quem sabe um pescador
encontrou o anel,
e deu pro seu amor.
(Bia Bertran
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