Coisas de Criança

Coisas de Criança é...Brincar

Coisas de Criança é...Brincar
Contos, poesias,brincadeiras tradicionais, cantos e cantigas de roda, para gente miúda e graúda, desde que deixe a criança que existe em você se soltar.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Conto de natal



CONTO DE NATAL

Autora: Dora Duarte.
Natan era um menino, cujo nome tinha sido escolhido por seus pais por ele ter nascido no dia 24 de dezembro.
Era um menino muito esperto, queria sempre aprender de tudo. Sempre vinha com os seus por quês...No entanto sua mãe respondia-lhe a que sabia, mas ele queria sempre mais resposta. Por exemplo:

__ Mamãe por que papai Noel nunca está na igreja na noite de natal?
__Não sei querido, acho que ele fica muito atarefado entregando presentes, não sei, acho que não lhe sobra tempo!

Natan costumava sempre ir a missa do galo com seus pais, acabava muitas vezes cochilando. Adorava ver o presépio da igreja, mas até então não tinha prestado atenção aos detalhes de todas as figuras do presépio.
Apesar de ter apenas cinco anos, queria copiar tudo o que seu pai fazia.
Seu pai era artesão, trabalhava fazendo panelas e vasos de barro.
O menino costumava sempre mexer no barro,fazia bichinhos:cavalinho, cachorrinho e muitos outros.
Certa época de Natal, ele pediu ao seu pai para ensinar-lhe a fazer figurinhas do presépio.
_Papai eu quero fazer para colocar debaixo da árvore de natal da nossa casa!
-Mas meu filho eu não sei fazer rostos, só panelas e vasos!
-A gente tenta pai!
No natal,a maioria das crianças ficavam pensando em presentes,Natan não... era em fazer um presépio. Nem sempre época de Natal, que também era o seu aniversário, ele ganhava brinquedos e sim roupas, pois seus pais eram muito pobres , vez em quando alguém de fora é quem lhe presenteava com uma bola ou carrinho, mas ele não ligava muito para isso.
Daí seu pai foi tentando ajudá-lo a fazer as imagens, ele todo feliz aprendeu.
Aos poucos foram surgindo as peças, das quais ele terminou sozinho.
Ele mesmo montou a sua obra- prima:Jesus, Maria, José, as ovelhas, o pastor, o burrinho e a vaquinha.Mas alguma coisa o Natan tinha esquecido
Mamãe papai veja! _filho está faltando os reis magos!
_Quem são os reis magos?
-São os reis que vieram adorar o menino Deus, e trouxe-lhe presentes!
Natan correu e foi fazer mais quatros figuras.Sua mãe então...
_ Meu filho, são três!
_Os meus são quatro, porque Papai Noel também foi levar um presente para Jesus!

FELIZ NATAL!
]

PAPAI NOEL VISITA A CRECHE


/ Papai Noel visita a Creche...


Festinha de Natal na Creche, crianças com os seus respectivos familiares, brincam pulam, fazem apresentações, todos ansiosos para o melhor da festa, ver a chegada de papai Noel para receber seus presentes.
Papai Noel chegou cansado de mais um dia de rotina dum trabalho que nada tinha a ver, mas precisava se arrumar para alegria da criançada.Suado correu para a despensa, o lugar mais seguro para não ser visto, uma equipe o ajudou na preparação, o coração batia descompassado , pela emoção de ser novamente, mais uma vez o velhinho. A primeira foi para poucas crianças, mais adultos, nessa, seria para várias, a diretora convidou,seria mais que diferente.

Tudo pronto, Papai Noel deu a volta no grande quintal dos fundos para não ser flagrado, saindo de pé ante pé...Anunciam:
_Olha o Papai Noel chegando!!!!!!
Gritos de alegrias soam no ar: _ Papai Noelllllllllllllllllllllllllllll!
Abraços e beijos o velhinho cumprimentou e perguntou:

Boa tarde criançada!!!! Ho Ho Ho , Feliz Natal !!!!

Obedeceram aos pais e professores? Foram educadinhos?___SIMMMMMMMMM!
Então vão ganhar presentes!!!!

Todos ganharam, presentes, beijos e abraços do velhinho,inclusive os pequeninos de colo dos pais de alguns, esses choravam quando o papai Noel o segurou. Depois a sessão de fotos, um por um sentou-se no colo de papai Noel.

Quando lá no final da entrega dos presentes, um dos meninos disse para ele:
_ Eu sei quem você é! Repetiu para o amiguinho do lado: _Eu sem quem é o papai Noel!
_Que nada você não sabe de nada! Disse-lhe o amiguinho.
Os professores chamaram todos para dentro do salão, para o lanche festivo. Papai Noel ficou só...Quando foi se retirar, uma menina que estava no jardim, atalhou Papai Noel, deu um abraço, cochichou no seu ouvido:

Você é a professora né?
Silencioso, o papai Noel seguiu seu caminho de volta...Talvez os óculos lhe tenham traído novamente.

By Dora Duarte

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O galo e o pavão


O galo e o pavão (conto infantil)


Era uma vez, um galo metido a besta, gostava de esnobar o resto da criação da casa, havia um grande viveiro de aves, e outro de pássaros. Um casal de papagaio no poleiro que não parava de imitar os bichos do quintal, tudo repetia...

O galo foi puxar prosa com o pavão:
Ei pavão por que você é tão solitário?
Não têm filhotes, nem companheira, apesar da sua beleza/
Oras me deixe em paz galo metido!
__Epa, não me trate assim...
_Ta bom, diga o que quer saber...
- Veja o meu caso... eu sou o dono do terreiro, veja quantas galinhas atrás de mim, se oferecendo e veja a minha procriação, um monte de pintinhos...Acho que é por causa do meu co-có-ri-có, por que você também não faz co-có-ri-có?
O que você acha?
-É claro que não, Quem faz isso é galo, o meu charme é diferente, abro a minha belíssima cauda, quando quero conquistar a pavoa, mas não tem nenhuma por aqui, vou me mostrar pra quem?
Para tuas galinhas?

_Êpa! Pode parar viu?
__Ah então me deixa aqui sossegado.
O papagaio vendo os dois discutir,tratou logo de soltar uma gracinha, disse:
__Ei vocês dois ai, nem sabe conquistar a fêmea, olha como se faz, presta atenção, aprendi a conquistar com minhas palavras que aprendi com os humanos, que ver? É fatal o resultado.
Foi cochichar no ouvido da papagaia, ela deu-lhe umas bicadas no traseiro do papagaio, que ele ficou sem a calda, depenado.
Nisso o galo e o pavão achou tanta graça que o galo cocoricou, o pavão abriu a cauda, e para espanto de todos, o dono da bicharada trouxe a fêmea do pavão e os dois foram felizes para sempre . O galo? O galo parou de implicar com o pavão.
Autora: Dora Duarte

sábado, 24 de outubro de 2009


Molly a bruxinha

Molly era uma menina de oito anos,muito inteligente. Desde muito cedo, aprendeu a ler e escrever , tanto em inglês como em português, pois o seu pai era americano e sua mãe brasileira , Molly nasceu no Brasil no mesmo ano que seus pais se conheceram, seu pai estava a trabalho numa multinacional, quando teve um relacionamento com a sua mãe. Depois do nascimento da Molly, o pai veio buscá-las, já que a empresa havia o transferido para os Estados Unidos.

No começo foi difícil às duas adaptarem aos costumes do lugar.Então as estações do ano, bem definidas: outono, folhas coloridas, caíam forrando as ruas como tapetes de vários tons, o inverno, as árvores pareciam esculturas de garranchos, muito frio,caia neve, tudo era duma brancura sem igual. No verão, muito quente, o sol tinha preguiça de se recolher cedo, brilhava até as tantas da noite. A primavera, nem tanto diferente do Brasil, porém uma tradição do lugar, os americanos saudavam ,recepcionavam à primavera, comprando flores e bandeiras para enfeitar a entrada de suas casas.
Foi nesse clima bem diferenciado que a Molly já há dois anos morando lá, encantou-se com o Hallowe´em (dia das bruxas), não era exatamente uma tradição de origem americana, porém trazida com a colonização européia. Bem no outono, onde as noites já começam a ficar mais frias, anoitecer mais cedo, o vento assobia tenebroso, no 31 de outubro exatamente às seis horas da tarde, as crianças começam a ir de casa em casa, a pedir e dizer “doces ou travessuras”
No primeiro ano, Molly e sua mãe ficaram observando pela janela e vendo as crianças fantasiadas a invadir seu hall de entrada e bater à porta . Molly ficou encantada.
__ Mamãe o ano que vem você me deixa ir também?
__Claro filha, mas não sozinha, precisa fazer amizades primeiro com as crianças daqui da rua, pois adulto não acompanha.
Molly ficou triste, pois sabia que os amiguinhos que havia conquistado eram todos da escola, esses moravam longe.

Nesse ano seria diferente, sua mãe comprou uma belíssima fantasia de bruxinha com um chapéu enorme de cone,uma máscara,tudo preto, um balde fosforescente no formato de uma caveira que nu escuro iluminava, feito lâmpada já tinha uma amiguinha, da vizinhança , dois anos mais velha, e uma grande amizade com os esquilos e os guaxinins da rua, tão comum lá. Molly costumava a brincar de esconde- esconde com eles correr atrás até vê-los desaparecer nas tocas das árvores ou no galhos. Gostava de dar amendoins, nozes para alimentá-los, era uma folia,.Eles acostumaram de um certo modo, que a seguiam de rua acima.

Chegou o grande dia! Bem antes das seis da tarde, a Molly já se fantasiou, corria à janela, ia num canto ao outro da casa, a sua mãe pedindo calma. Até que finalmente a amiguinha Priscila, vestida de abóbora gigante, com o balde de uma abóbora fantasmagórica, veio busca-la, Lá se foram as duas a realizar o sonho de consegui doces ou aprontar travessuras...Um esquilo e um guaxinim, a reconheceu pelo cheiro, sabendo que iriam ganhar alguma coisa também, passaram a segui-las, o engraçado de tudo é, que eles imitavam tudo o que a Molly fazia. Arrumaram umas máscaras de zorro achadas no lixo e colocaram nos olhos, cada um com uma mochila para também colocar nozes e amendoins doces . Foram de casa em casa, entraram em uma mansão estranha, cheia de teias de aranhas, o jardim mal cuidado, ratos passeavam no quintal, até o guaxinim e o esquilo arrepiaram-se de medo. Não, não era decoração de Halloween como a população costumava usar, era tudo autêntico. As duas meninas ouviram gritos de terror, vários berros, assustaram, olharam pela vidraça encardida, suja ,para ver alguma coisa e viram...
Uma reunião de bruxas revoltadas, estavam preocupadas por não conseguirem pregar medo às crianças, nem tomar os doces, apesar de que o
alimento favorito delas era sopa de aranhas, grilos e lagartixa, mas gostava de doces como sobremesa. Logo , Molly e Priscila não pensaram duas vezes, saíram disparadas na carreira, o esquilo e o guaxinim,os mais medrosos, corriam na frente , é claro. Os baldinhos de doces conseguidos balançavam, fazendo cair doces pela rua . Mas, enfim conseguiram chegar em casa sãs e salvas, sem fôlegos por causa do susto, nem conseguiam explicar direito para a mãe da Molly, sobre o que viram e quem sabe, a mãe nem iria acreditar naquela história fantástica.. Quanto aos bichinhos, O guaxinim e o esquilo...Até hoje estão correndo do susto das bruxas verdadeiras.



Autoria: Dora Duarte. Florianópolis, 24/10

domingo, 16 de agosto de 2009

Jesus Menino


Mostra tua face Jesus menino
Brinca com as crianças
Que não te conhece ainda
Ensina a tua humildade,
Ensina teu jeito de amar
Jesus, mostra como tu és
A tua maneira de ser
Com teus pais em Nazaré.
Ensina essa criançada
Como é ter uma fé
Brinca Jesus menino
Volta a tua infância, volta
Ensaias teus passos futuros,
Esconde a tua face marcada
Mostra o teu coração puro
Mostra tua face rosada
Que o sol ainda não queimou
Descalço caminhas...
Mostra tuas pegadas pequenas
Que um dia irão seguir
Grandes passos peregrinos,
De Jesus que foi tão pequenino!

Pi e Nico


Pi e Nico(conto)


Eram dois macaquinhos muito sapecas. Viviam de galho em galho fazendo travessuras.
A gorila, mãe adotiva, pois a verdadeira mãe deles havia sido morta pelo os malvados da floresta .Costumava colocar nomes nos seus filhos , com esses dois não foi diferente, os chamavam de.Pi e o outro Nico
Pi falava para o irmão Nico_ Ei me empresta o teu N, daí nome vira PIN e seu vira ICO!
O Nico: _Ah mas a minha mãe deu-me esse nome, pra que trocar?
_ Seu egoísta, eu só pedi emprestado!
_Ta bom, vou pensar se eu empresto!
Continuaram brincando...
Sua mãe deu falta deles e começou a chamá-los gritando:
Pi Nico, Pi Nico, Pi Nico!
Eles ouviram, voltaram para casa e...
_Que é mamãe?
Tenho uma novidade muito triste para contar a vocês, está faltando o nosso alimento de cada dia, já não há mais tantas sementes, nem mais frutas para todos nós,Até os pássaros estão sumindo, o homem está devastando e acabando com nossa floresta, temo que os meus filhotes que estão para nascer, irão passar fome e certamente morrer.Não haverá comida para todos.
Então mexa-se macacada, saiam a procurar alguma coisa para perpetuar a nossa espécie, se não, iremos parar em laboratórios de estudos, ou adestrados em circo.

Os macaquinhos saíram desesperadamente a procura de uma solução, encontraram alguns pássaros reunidos, pareciam preocupados com o mesmo assunto, inclusive a Gralha azul que gritava alto e em bons tons revoltada porque toda semente da araucária( o pinheiro) que ela plantava, para crescer e multiplicar. As mudinhas que brotavam estavam sendo destruída Portanto no futuro não iria existir mais pinhão.
Pi e Nico ,saíram na grande aventura, procurar a salvação de todos...Foram de floresta adentro, atravessaram montanhas, rios, hora a pé, hora nos galhos.

Para espanto dos dois...
Ouviram roncos e vozes, nem era de nenhuma tribo indígena, as tribos respeitavam os espaços dos bichos da floresta. Eram fazendeiros, com máquinas, tratores, destruindo as árvores, logo adiante mais fazendas, cheias de gados, vegetais, uma vasta área plantada de várias espécie de frutas...
Observaram com tristeza nos olhos, tanta fartura e eles já preste à passar fome?
Olharam entre si...e tiveram uma grande idéia.
Prestaram bem atenção em tudo,: no cultivo, na colheita e viram caminhões enormes carregados de bananas, a fruta predileta deles.
Começaram a acercar a fazenda, pegaram algumas bananas maduras, alimentaram-se. E colocaram seu plano em prática.

Foram –se... Contaram a bicharada, cada uma fazia a sua parte, desde o mais fraco ao mais forte, este era destinado à arrancar os fios da bananeira para replantar, inclusive os pássaros que voavam mais rápidos faziam o transporte das sementes frutífuras e semeavam .
Assim...A floresta tornou-se um grande pomar com frutas de toda a espécie para alegria da mamãe macaca e os outros animais.
E o Nico de tão feliz, resolveu emprestar o N ao irmão, virou Pin e Ico e viveram felizes... Até quando?

Autora: Dora Duarte, Florianópolis,05/04/2009

sábado, 8 de agosto de 2009


O “Fantasminha” da caixa de papelão


Pituxa era uma cadelinha de rua, branquinha de orelhas marrom, pêlo longo,tão miudinha que mais parecia cadela bebê.Apareceu por acaso na rua, ninguém sabia quem a deixou ali. A vizinhança, devido já ter seus cães grandes, não podia adotá-la. Porém ,colaborava e cuidava para nada lhe faltar.
Pituxa tinha casinha de caixote , cobertor para se aquecer no inverno, vasilhas dágua e comida...O pessoal da rua revezava nos cuidados, na alimentação e quando era preciso vacina, alguém a levava no veterinário Só que no primeiro cio, acidentalmente engravidou ,nem deu tempo de castrá-la, pois ela não tinha idade suficiente para isso, foi um sufoco para os vizinhos... Como cuidar de uma nova cria, mais trabalho.

Pituxa era querida, não podia ser deixada de lado, sozinha em “maus lençóis”. Foi amparada por uma família recém-chegada na rua, que se recusava ter animais no seu quintal, por motivo de ter uma menina, a pequena Isadora ,alérgica a pêlo de animais.Mesmo contra à vontade, aceitou, para alegria da Isadora de seis anos. Sobre a recomendação da mãe, dela não se aproximar muito perto, brincar mais de longe.A menina Isadora brincava de correr, de esconde esconde, queria abraçá-la, sua mãe a tinha proibido.

Nasceram os filhotinhos da Pituxa, eram quatro, dois pretinhos e dois branquinhos, a rua inteira alegrou-se com a vinda dos cachorrinhos, trataram logo de arrumar adoção a eles.
Cresciam saudáveis e brincalhões., até que um dia, já com o mês de vida, a menina deu falta de um deles, abriu a boca a chorar, fez um escândalo. Ninguém viu, ninguém pegou.
Chega à noite, Isadora tristinha e chorosa, seus pais a consolava e ela nada, lamentava e dizia-

Mamãe quem fez essa maldade de raptar um bebê cachorrinho, nem desmamou direito!
A mãe respondia: _ Filha durma, amanhã procuraremos , quem sabe ele não passou por baixo da cerca, durma.

Isadora ficou pensando, virava na sua caminha pra lá e pra cá, quando escutou um barulho no quintal, era noite de lua, ela correu para a janela, jura que viu, uma caixa de papelão andando sozinha, esfregou os olhinhos para ver se não estava sonhando.
Gritou pela mãe, mãe e pai correram, achando que ela tinha dormido e estava tendo um pesadelo.,. Mas não, Isadora estava na janela gritando e apontando para a caixa de papelão:

_Um fantasma! Não tem pé nem cabeça, é um fantasma escondido na caixa de papelão!!!!.

_Que é isso filha, calma! Disse o pai, Eu vou lá ver o que é...
Ficaram mãe e filha na janela esperando o resultado.


E para a surpresa do pai, e delas na janela, a caixa começou a andar na frente de todos. O pai correu atrás, levantou a caixa e...

Não era que estava embaixo da caixa o cachorrinho sumido?
Todos caíram na gargalhada, O danadinho decerto escapou da casinha da sua mãe, foi dar umas voltas, enroscou-se numa pilha de caixa que havia no quintal, caindo debaixo, dormiu e quando sentiu fome, resolveu sair com caixa e tudo.
Não existe outra explicação para este fato curioso...
Logo foram adotados e como havia um de pêlo curto, a família resolveu ficar com ele
Para alegria de Isadora.

Autora: Dora Duarte

Toco de estimação (Conto)


Tôco de estimação


Era uma vez...Uma senhora de meia idade,d Lia, muito sozinha, pois só tinha um filho e este morava em outro País distante.
Ela tinha vontade de ter um animalzinho de estimação; porém na casa que morava por ser de aluguel e o proprietário não gostava de animais.
Ela ficava vendo pela janela os cães de rua. Havia um cão que chamou-lhe mais atenção .Era um marrom,quase tudo nele era pequeno: as patinhas, o corpinho o rabinho cotó, só as orelhas eram grandes. Era um tronquinho pensava a senhora.
Certo dia ela ouviu a dona do cachorro chamá-lo pelo o nome de “Toco”
e ficou repetindo aquele nome. Quando saia na rua, o chamava, mas Toca nem dava a mínima, nem tchum! Nada de querer fazer amizade.
D Lia nas horas vagas gostava de passear no comércio. Uma bela tarde deparou com uma liquidação numa grande loja de departamento. De repente uma coisa lhe chamou atenção.
Numa cesta gigante tinha dezenas de bichinhos de pelúcias, eram ursinhos, girafas, gatinhos e cachorrinhos todos muito lindos e bem trabalhados. E eis que no meio daqueles todos havia um que a D.Lia bateu os olhos e viu o próprio Toco,idêntico,cor focinho orelhas.Não tinha muito atrativo, mas ela pensou: vou comprar esse cachorrinho e vai se chamar Tôco, já que o outro nem dá a mínima para mim.
Saiu da loja, toda satisfeita, aquela cãozinho tão simples diante dos outros na loja, seria o seu companheiro inseparável. Pensava: esse ninguém me proíbe de ter-lo. Dormia abraçadinha com ele, quando estava triste chorava as mágoas e quando estava alegre, contava os motivos da sua alegria para o Tôco.
Ela quando saía de férias, sempre gostava de viajar e quem ia dentro da mala por mais cheia que estivesse? O Toco!
Toco foi ao Nordeste, interior de Minas Gerais, interior de São Paulo, e até para o exterior, que chique! Pois o filho dessa senhora trabalhava numa companhia aérea e tinha condições de levar a sua mãe noutros Países.
Até ao Japão o Toco foi, em outro lugar mais e especial ainda, que muitas crianças gostam de ir, A Disneylândia, Orlando,Fl. Quem foi lá? O Toco!
Era o mascote da D.Lia e ela andava com ele na mão exibindo aquele cachorrinho tão especial para ela. Aquilo chamou a atenção de algumas crianças. E não é que uma criança cismou que queria um igual?
Dona Lia pensava e apostava que àquela criança era cheia de vontades e já deveria ter de tudo o que era de brinquedos...
Para a surpresa da D. Lia, a mãe da criança veio em direção perguntar onde tinha comprado, ela que sabia muito pouco em inglês, mas o bastante para entender o que ela queria, disse-lhe:_ No Brasil.
A mãe retirou-se com a criança para o alívio da d. Lia.
Alguns anos depois, d.Lia foi morar na sua própria casa e seu filho presenteou-lhe com um lindo cãozinho poodle toy de verdade, todo branquinho fofinho, porém ciumento e possessivo.A d Lia comprou alguns bichinhos de pelúcia para o seu cão,mas ele queria o Toco
Daí começou a ciumeira do cão de verdade com o Toco, o poodle deu uma sacudida feia quase destruiu as orelhinhas dele, mas o língua ele conseguiu arrancá-lhe um pedaço.
Diante dessa situação, a dona Lia , resolveu tomar uma providência,tirar o Toco ,esconder das garras do poodle.
Para D. Lia mesmo com sentimento e aperto no coração teve que deixá-lo de lado. Deu um banho na máquina de lavar que o deixou meio desbotado e colocou numa prateleira, mas nunca o desprezou.
Se o Toco soubesse falar diria: “Puxa, perdi a minha vez”





Autora: Dora Duarte

domingo, 2 de agosto de 2009

CIRCO FANTASIA


Há muito tempo, em meados do século vinte, no Brasil, principalmente nas pequenas cidades. Quase não havia meios de diversão, ou seja, o progresso das grandes cidades não tinha chegado ainda, nem televisão, nem cinema. Então reinava o circo, uns mais ricos, outros nem tanto.

O Circo era muito freqüentado pela a população, sendo em grande parte pelas crianças, elas então, se encantavam com os trapezistas, mágicos e palhaços, num espetáculo de sons e cores.
Cada palhaçada, muitas gargalhadas.

Bem não terminavam de montar o circo, havia um desfile na cidade, fazendo propaganda do espetáculo e o palhaço em cima das pernas de pau e com um megafone na mão perguntava bem alto em bons sons e a criançada da rua correndo atrás respondia:

Palhaço;__Hoje tem marmelada?
Crianças__tem sim senhor!
__Hoje tem goiabada?
__Tem sim senhor!
__E o palhaço o que é?
__É ladrão de mulher!




Era uma folia que só vendo! Corriam crianças dos quatros cantos da cidade.Esse era o cenário da recepção, de uma diversão que , com o tempo foi esquecido,pelo menos os circos mambembes.

Foi nessa época, que uma família de artista de circo, Eram um casal, ele Alberto o mágico, ela Ivone a trapezista, tinham dois filhos,Ivete e Ivan, jovens ainda, mas já participavam ajudando os pais.Um palhaço chamado Rapadura que não tinha família, ganhara esse apelido na infância de tanto que gostava de comer rapadura , um macaco chamado Chupim que era criado como gente e um papagaio tagarela chamado Riquinho .
Resolveram criar a sua própria companhia. Juntaram por muitos anos algumas economias e compraram um caminhão, barracas de lonas e todo o material básico para começar. Assim conseguiram! E foram-se de cidade em cidade do nordeste do Brasil.

Rapadura era um palhaço muito engraçado no picadeiro do circo, ou quando passava nas ruas naquelas pernas-de- pau gigante, era muito querido pelas crianças, claro, era o seu trabalho e vocação.Porém na sua vida pessoal,era um homem triste, já tinha os seus 58 anos e nunca se casou, sentia-se solitário, apesar daquela família lhe tratarem muito bem.

Um belo dia de sol saiu à caminhar, quando sentiu alguém lhe acompanhando, olhou para os lados , viu e parou:
__oh é uma linda cadelinha tão sujinha! Será que está sem dono? Tocou ela para ver se iria embora, mas foi em vão, ela choramingou, latiu, parecia que queria falar( leva-me para sua casa!) Ele não pensou duas vezes levou para o circo , todos gostaram, ele deu-lhe um banho a cadelinha ficou bem branquinha e rajada de marrom.Desde então, ela tornou-se companheira inseparável do palhaço Rapadura.
__ Você vai ser chamada de Pituca.Os dois pareciam “Charlie Chaplim” ator do cinema mudo.

Fizeram muitos espetáculos, apesar da precariedade do circo, lotava, mas como o dono tinha muitas prestações para pagar, foi surgindo a difícil vida do artista de circo.
Por causa da chuva, tempo e vento, a lona foi desgastando, precisava ser trocada, mas como?
O palhaço rapadura, já começava a remendar a calça folgada de bolinhas coloridas, faltavam maquilagens para pintar-se, o jeito era passar pasta de dente branca ou a farinha de trigo, sobrancelhas pintadas de carvão, para fazer a boca vermelha, pegava o batom das mulheres. Aquilo o entristecia, mas precisava fazer as crianças rirem, era o seu dever, nascera para fabricar sorrisos.

Havia na cidade um senhor viúvo e muito rico dono de várias fazendas. Tinha apenas uma filha Luíza de seis anos e vários criados. A menina era linda de cabelos cacheados, andava muita bem arrumada, tinha de tudo o que uma criança rica poderia ter, até um pônei de verdade. Porém Luíza tinha um sério problema, não sorria;
Parecia está sempre séria, um olhar distante, seu pai já havia levado aos melhores médicos, eles nada acharam nela, apenas um distúrbio de natureza. Mas o pai não se conformava, perguntava à ela se faltava-lhe alguma coisa, algo que ela quisesse, se ela sentia-se infeliz, ela respondia que não.

Numa tarde de domingo, a sua babá perguntou-lhe se ela queria ir ao circo, ela então respondeu:

-Aquele circo feio e pobre? -Sim, respondeu a babá

Com muito custo a babá a convenceu, resolveram ir ver um espetáculo de matinê, com o consentimento do pai, este prometendo depois buscá-las,ele até torceu, pensando”quem sabe... haja um milagre, assim a minha filha possa até sorrir”

Chegaram lá, o circo estava cheio, muitas crianças, pipocas , pirulitos, dropes e amendoins eram vendidos pelo o Ivan o filho do dono.Fazia uma transformação, ora era vendedor, ora equilibrista, trapezista, ora comediante junto como palhaço Rapadura.
Começou o espetáculo:

Respeitável público infantil, muito boa tarde!
__Boa tarde ! Grita a criançada!
A menina rica só observa com um olhar diferente meio o absorto, aéreo.

Começou com os trapezistas, Ivone,e Ivan, fazendo muitas piruetas, no trapézio, depois Ivan fez equilíbrio no arame, palmas e assovio são ouvidos e aceitos com entusiasmo. Quando terminou o número de acrobacia, entrou o palhaço Rapadura, com o macaco Chupim nas costas, começou fazendo as suas palhaçadas brincando com o macaco, enquanto esperava o Ivan se trocar para o ajudá-lo nas brincadeiras. Depois entrou a cadelinha Pituca vestida de bailarina, dançando e fazendo todos rirem.Eles arrancavam da criançada, boas gargalhadas. Logo o palhaço Rapadura percebeu o olhar triste daquela menina, de dentro do seu coração veio uma vontade de faze-la sorrir.
Começou a fazer de tudo: plantava bananeira, caía de propósito, contava coisas engraçadas, todos riam, menos ela. De volta o companheiro de cena Ivan, entrou com o papagaio Riquinho, falante demais, era mestre em contar fofocas aumentando a baderna dos dois e nada da menina Luiza sorrir! O palhaço encarou-a nos olhos, e ela nos dele, já marejados de lágrimas, frustrado por não ter conseguido faze-la ri, Sentiu uma dura realidade nunca pensada, fazer um milagre de devolver um sorriso perdido de criança e voltar a achar.
De repente sem perceber, ele começou a chorar, as lágrimas desceram pelo o seu rosto, ainda encarando a menina> Fez-se um silêncio enorme na platéia e no palco, sua maquilagem barata de farinha de trigo com pasta de dente, carvão e batom, começou a derreter...

- Veja o palhaço está chorando! Alguém berrou lá de cima da arquibancada!

A menina Luíza, para espanto de todos, vendo o palhaço chorando e a maquilagem derretendo caiu na gargalhada, riu, riu, riu tanto que todo o mundo ficou de boca aberta. O Rapadura pegou-a no colo e riu junto dizendo: -Consegui!!!
Nesse instante mágico, talvez por intuição o pai levantou a cortina de entrada e entrou. Vendo aquela cena, emocionou-se tanto que chorou abraçado à filha que passou a rir atoa sem parar.

O milagre aconteceu, o espetáculo terminou, o pai de Luíza pediu para falar com o palhaço e o dono do circo, agradeceu tanto por tudo, soube das dificuldades deles, prometeu ajuda-los em tudo que fosse preciso, melhorando, todo o circo, roupas, figurinos, lonas novas e tudo de bom, pois daquele momento em diante, a sua filha, não mais iria ficar séria, nem que tivesse que ver as caretas do palhaço. O dono prometera que mesmo indo noutras cidades, estaria de volta àquela cidade.

Saiu os dois sorrindo e cantarolando e a babá agradecendo a Deus por tudo.

O palhaço, depois do espetáculo, foi lá fora do circo, a noite estava linda e enluarada, sentou-se num tronco de pau, respirou aliviado, abraçou a cadelinha Pituca e cantarolou a música de Chalies Chaplim:

& “Para que chorar o que passou... lamentar perdidas ilusões...lá lá la´la´la lá la lá.&

Autora: Dora Duarte

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Casinha de bonecas


Casinha de bonecas (conto)


Era uma vez, uma menina chamada Andreza, que não era muito chegada à brincar de bonecas. Mesmo assim, no seu aniversário ganhou uma casinha de bonecas completa: com vários cômodos, móveis, enfim, havia de tudo o que se possa imaginar, menos as bonecas.


Foi então que a sua mãe, perguntou se ela queria que comprasse algumas bonecas que coubesse na casinha, já que era muito minúscula.e as poucas que ela possuía eram grandes, servia mais de enfeites, porque pouco ela pegava para brincar.
_ Sim mamãe!

A mãe da menina comprou algumas bonecas. No primeiro dia Andreza brincou, logo enjoou, achava tudo uma chatice, queria mesmo era jogar no computador, era mais interessante, além do mais, achava que na era da tecnologia, não havia muito espaço para se interessar por brinquedos, até porque suas amiguinhas da mesma idade, oito anos, também não brincava de bonecas. Contudo, foi passando o tempo, a casinha de bonecas com as pequenas “princesinhas “ dentro dela,ficava jogada lá no canto do quarto abandonada e empoeirada.

Um dia aconteceu um black-out, faltou energia no bairro inteiro, Andreza, já de férias escolar, agora sem aula, sem energia, chovendo, sem ter muito o que fazer, resolveu brincar de qualquer coisa, porém dentro de casa, já que chovia tanto.

Alguma coisa lhe incomodava, lembrou-se daquela casinha abandonada com suas bonecas, quem sabe empoeiradas também, imaginou se fosse a sua mãe que lhe deixasse sozinha abandonada numa casa, iria ficar muito triste.

Nesse instante, chegou uma tia sua de viagem de férias, irmã da sua mãe, com uma prima sua ainda pequena, a Larissa de cinco aninhos. Foi uma alegria a chegada. Mas que depressa, Andreza chamou a prima para brincar no seu quarto, onde estava fazendo alguns rabiscos no caderno.

De repente, a prima correu em direção da casinha empoeirada e exclamou:

_ Vamos brincar de casinha? Adoro brincar disso, eu tenho uma, mas Não dar para carregar aonde eu for, sinto falta da minha casinha, bem limpinha, esta aqui está toda empoeirada, Vou limpar!

Andreza_ Hã? Sentiu uma pitada de ciúmes, ah é, esta e minha casinha, estava meio sem tempo de brincar, por causa das aulas, se desculpando.Então vamos brincar nós duas?

_Sim, sim. Vamos limpar, depois fazer um lanche gostoso junto às bonecas.
Brincaram, brincaram bastante, nem se deram conta que a energia havia voltado.
Para as duas, nada importava naquele momento, somente a imaginação, a fantasia que quase por descuido a menina Andreza tinha perdido.

Ela sabia que a sua infância, mais cedo o u mais tarde iria se acabar tinha mesmo era que viver aquela etapa maravilhosa, que um dia ficará na sua lembrança, foi brincando com a prima que “acordou ela” para a realidade.
Claro que dava para brincar com outras coisas também, mesmo no computador, porém sua casinha de bonecas não iria deixar de lado jamais.


Autora: Dora Duarte

Sorriso de criança


Sorriso de criança

Vejo num sorriso de criança
A presença marcante de Deus
Ele demonstra uma esperança
Fé, alegria nos dias meus.

Quando no rostinho da criança
É iluminado com um sorriso
Reflete pureza no olhar
Nos elevam ao paraíso

Quisera meu Deus nunca perder
Essa maravilhosa impressão
Tão sagrado e sublime sorriso
De uma criança... Pura emoção!

Autora: Dora Duarte

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dorme criança dorme nenê
Viva a infância, que faz tão bem
Dorme pequenino no teu cantinho sagrado!
No colo materno, no leito amado!

Acorda... Chora Baby!
Tua mãe apenas um pouco dorme
Esperando saciar-te
A tua fome,seios cheios... enormes!

Chora pequenino!
Colo te espera caloroso
Aproveita agora, ainda menino
O conforto do abraço carinhoso.

Agora dorme “ florzinha de cardeiro”(cactos)
Com cantigas de ninar
No teu bercinho aconchegante
E com os anjinhos a sonhar!

Em especial para meu sobrinho neto Theo
04/10/04.
Autoria:M Dora Duarte.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Maria Eduarda


Menina bonita, feita de amor
Alegria do lar, cheiro de flor,
Rostinho rosado, cheio de frescor,
I rradia sorriso quando faz folia.
Anjo dos pais, estrela guia.

Embora tão pequenina
Demonstra tanta esperteza,
Uma saudável criaturinha...
Assim é a princesa amada
Real de um castelo
De um sonho tão belo
Aonde mora Eduarda.

Autora: Dora Duarte

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Família mirim

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Raul, o "menino maluquinho*



Raul "O menino maluquinho" meu sobrinho-neto querido.
Com um pote de sorvete fez chapéu, aprontando uma de várias,
nem ainda havia feito 1 aninho .

Gabriel um anjo que desaprendeu voar




Ele era bem pequeno ainda, Gabriel pediu ao Criador para que ele como anjo descesse á Terra.
Queria conviver, junto a outras crianças, mesmo que fosse invisível, mas queria.
Queria tocar nos ombrinhos dos pequeninos, puxar-lhes pelas mãozinhas quando houvesse perigo, colocar no colo na hora de dormir...

Porém Deus disse que iria pensar e quem sabe na próxima leva de anjos á Terra, ele deixaria, se bem que Deus o achava precoce, precisaria ganhar mais experiência, mas isso não era problemas para o Criador,e sim uma solução.

E assim o fez, deu-lhe um belíssimo par de asas cor branca peroladas, cabelos cacheados e dourados como a luz do sol. Deu-lhe muita sabedoria para ajudar as crianças e os adultos também..
O Anjo Gabriel, já prontinho para descer com uma imensidão de anjos para que dispersasse sobre á Terra, cada um com a sua missão e Ele veio montado numa estrelinha brilhante, cantava cantos de alegria. Chegam a Terra, cada um para um lado, um País, uma Estado, uma cidadezinha urbana ou rural, espalharam-se todos...
O Gabriel achou logo o que queria, tinha o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, com suas asas protetoras. E corre aqui, corre ali, corre acolá, lá estava Gabriel, nas horas desencontradas dos sonos das crianças. Quando lá acabava de fazer um dormir, o Gabriel estava pronto, incansavelmente chamavam”Santo Anjo do Senhor meu Zeloso guardador... Lá ia o Gabriel.
As mães gostaram tanto, que começaram a colocar nomes dos filhos igual o do Anjo,ele ficava feliz.
Foram várias missões que o Criador lhe ordenou e uma das maiores, anunciar a vinda do Messias, o Salvador.


Com o tempo, as crianças iam crescendo e os deixavam meio de lado, mesmo assim, Ele estava sempre presente, até porque nasciam mais e mais crianças, mas responsabilidade.

Um belo dia, Gabriel sentiu saudade do céu, queria rever Deus, sentar no seu colo, porém percebeu que as suas asas não funcionavam, tentou, tentou...
Pegou embalo, correu e nada! Os pássaros riam daquele seu jeitinho de tentar. Ele sabia que O Criador estava vendo tudo aquilo e bem que poderia ajudá-lo, mas, ele queria mesmo era fazer uma surpresa .Anoiteceu e Ele fitou o céu para ver se enxergava a estrela que ele veio montado, mas eram tantas brilhantes, como iria achar? Daí imaginou, pensou numa diferente de todas
Uma estrelinha verde reluzente. Então Gabriel assoviou bem, fininho...

__Aqui estrelinha verde, eu aqui, venha! E como era uma única estrela verde, essa desceu, deu carona para o anjo e ele imediatamente chegou ao céu.
De repente encontrou Deus sorrindo, acolheu o anjo e disse-lhe: __ Eu também estava com saudade! Mas dificultei a sua vinda Gabriel, porque a sua missão é ficar lá, desaprendeu a voar ao céu, aqui voa facilmente, mas lá não...e esta estrelinha verde que enxergou, é a esperança de uma povo na Terra, tão pequenina, porém brilhante e poderosa. Agora Anjo Gabriel, é sua vez de voltar!

Autora: Dora Duarte
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